Conclusões

| segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 | |
       O desconhecimento de suas possibilidades internas e dos segredos que se aninham nas profundezas de sua alma tornou o homem cético a respeito de seu próprio destino.

 
        Saiba ele encontrar a chave de sua evolução na lei que o proclama herdeiro de si mesmo e conhecerá o porquê das angústias que padece, questão sobre a qual não encontrou ainda explicação alguma que lhe satisfaça.


(A Herança de Si Mesmo - Carlos Bernardo González Pecotche)

A Morte Mandou Lembranças

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A solidão não me feria como uma temível inimiga. A solidão agia como uma doce amiga, que mesmo quando o mundo virava as costas para mim ela estava ali. Onde meus olhos não conseguia enxergá-la, mesmo quando o frio me fazia tremer e minhas pernas enfraquecer, ela estava ali silenciosamente para me abraçar.
E quando a morte chegou finalmente a mim, você doce solidão, não pensou em nenhum momento me abandonar. Quando todos desviaram o olhar ao ver que eu estava morrendo.

Muitos tentaram esquecê-la.

Esquecer que a cada dia estamos mais perto.

Nosso corpo irá falecer e a morte estará ali...

... Bem a sua frente, esperando o momento certo de levar sua alma.

Todos nós passamos por isso algum dia. Em diferentes momentos e em diferentes horas. Nessas artimanhas que nesses tempos evitamos saber, na antiguidade sempre filósofos buscavam entender através de perguntas, as respostas das quais, dúvidas eram mais verdadeiras do que a própria verdade da questão.
Essa é a nossa certeza. A morte que mesmo quando tentamos ainda vem. É a nossa única certeza que nunca é mudada. A imortalidade prova isso, já que até agora não existiu e sem ela, a vida logo se tem seu fim.
Não sabemos como vem, mas sabemos que a cada dia nosso corpo caminha para uma morte lenta.



Mas quem quer saber da verdade?
E na solidão eu fiquei, pois reclamar da falta de sentimentos vividos já tinha me cansado. A alegria acaba. A alegria machuca. E nada muda. Só piora.