A solidão não me feria como uma temível inimiga. A solidão agia como uma doce amiga, que mesmo quando o mundo virava as costas para mim ela estava ali. Onde meus olhos não conseguia enxergá-la, mesmo quando o frio me fazia tremer e minhas pernas enfraquecer, ela estava ali silenciosamente para me abraçar.
E quando a morte chegou finalmente a mim, você doce solidão, não pensou em nenhum momento me abandonar. Quando todos desviaram o olhar ao ver que eu estava morrendo.
Muitos tentaram esquecê-la.
Esquecer que a cada dia estamos mais perto.
Nosso corpo irá falecer e a morte estará ali...
... Bem a sua frente, esperando o momento certo de levar sua alma.
Todos nós passamos por isso algum dia. Em diferentes momentos e em diferentes horas. Nessas artimanhas que nesses tempos evitamos saber, na antiguidade sempre filósofos buscavam entender através de perguntas, as respostas das quais, dúvidas eram mais verdadeiras do que a própria verdade da questão.
Essa é a nossa certeza. A morte que mesmo quando tentamos ainda vem. É a nossa única certeza que nunca é mudada. A imortalidade prova isso, já que até agora não existiu e sem ela, a vida logo se tem seu fim.
Não sabemos como vem, mas sabemos que a cada dia nosso corpo caminha para uma morte lenta.
Mas quem quer saber da verdade?
E na solidão eu fiquei, pois reclamar da falta de sentimentos vividos já tinha me cansado. A alegria acaba. A alegria machuca. E nada muda. Só piora.
1 comentários:
24 de janeiro de 2011 às 21:35
uau o-o fico até sem palavras, vou tentar escrever alguma coisa aqui, mas tá dificil viu! rs
Primeiramente, amei o post. E como você disse neh, a morte é a unica coisa que a gente tem a absoluta certeza de que acontecerá conosco. Ainda não inventaram uma poção da imortalidade rs
Eu acho que não temo a morte, só temo como principalmente quando poderá me acontecer, tenho medo de que quando ela chegar para me buscar, não tenha dado para fazer pelo menos metade das coisas que gostaria de realizar nesta vida. É, a vida passa...
Parabéns pelo post Fê, ótimo, como sempre.
Beijos.
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